Quem sou eu

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Licenciado em Letras - Língua Inglesa e Língua Portuguesa. Tem especialização em Língua Portuguesa - Produtor e Revisor de Textos. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa do Ensino Fundamental e Médio. Também leciona numa Escola de Idiomas. É fascinado pela busca constante de conhecimento nas áreas de Literatura, Metodologia do Ensino de Línguas, Filosofia, Antropologia, História da Arte, etc. Em suma, tudo o que possa de uma forma ou de outra, desenvolver o intelecto humano e promover o pensar de forma crítica e eficiente. A arte de escrever faz parte da minha alma, do meu ser. Se não escrevo sinto-me sem chão. Vejo na escrita uma forma de compreender a mim mesmo e fugir da realidade que às vezes é tão monótona. ''Tudo vale a pena quando a alma não é pequena'' (Fernando Pessoa)

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Beijo



Tudo começa num beijo. Nós nascemos do beijo dos nossos pais e as melhores lembranças que temos da adolescência é o primeiro beijo.
Há diferentes tipos de beijos: fraternos, selinho, bituca.
Porém, de todos os beijos que passam por nós, nenhum é mais intenso que o beijo romântico. Esse toque mais singelo dos gestos parece inerente ao ser humano, pois os lábios se tocam e transmitem o mais alto grau de intimidade e afeto entre as pessoas.
Por trás de um beijo há uma sensação de leveza e bem estar dando o torpor do prazer para quem beija e para quem é beijado.
O beijo está inserido em divesas culturas, assumindo um papel social e influenciando comportamentos e artes ao longo do tempo. Os homens persas por exemplo trocavam beijos na boca só se tivessem o mesmo nível social. Para as pessoas consideradas
hierarquicamente inferiores, o beijo era dado no rosto. Os imperadores romanos permitiam que só os nobres beijassem seus lábios, os menos importantes as mãos e os súditos, os pés. No Renanscimento, o beijo na boca era uma forma de saudação
comum, as pessoas davam selinho na boca como se estivessem se cumprimentando com um aperto de mão.

Na Itália, se um homem que beijasse uma donzela em público era obrigado a se casar com ela.
Nos tempos atuais o beijo continua bastante presente entre várias culturas, mas visto de maneiras diferentes. Na Espanha, Grécia o cumprimento com beijo entre colegas de trabalho é uma saudação comum. Na Venezuela, trocar beijos demorados em ambientes públicos pode ser motivo de prisão. Na Malásia é proibido beijar no cinema. Os casais que infringirem essa lei têm de pagar uma multa exorbitante. O mais interessante é o beijo em Denpasar, Província da Indonésia onde a prática do beijo é celebrada em um festival anual chamado Med- Medan. Esse ritual é celebrado pelos jovens locais e tem o objetivo de proteger o lugarejo contra perigos.
Não importa a maneira de como o beijo é aceito nas mais diversas culturas, entretanto a química e a sensação de euforia e felicidade que proporciona ao seres humanos.