Quem sou eu

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Licenciado em Letras - Língua Inglesa e Língua Portuguesa. Tem especialização em Língua Portuguesa - Produtor e Revisor de Textos. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa do Ensino Fundamental e Médio. Também leciona numa Escola de Idiomas. É fascinado pela busca constante de conhecimento nas áreas de Literatura, Metodologia do Ensino de Línguas, Filosofia, Antropologia, História da Arte, etc. Em suma, tudo o que possa de uma forma ou de outra, desenvolver o intelecto humano e promover o pensar de forma crítica e eficiente. A arte de escrever faz parte da minha alma, do meu ser. Se não escrevo sinto-me sem chão. Vejo na escrita uma forma de compreender a mim mesmo e fugir da realidade que às vezes é tão monótona. ''Tudo vale a pena quando a alma não é pequena'' (Fernando Pessoa)

sábado, 11 de julho de 2009


A vida e a morte


A única certeza que temos na vida é a morte. Nascemos e um dia nosso ciclo se vida se esvai e vamos ao encontro da morte como se ela tivesse a nossa espera dizendo: ‘’ Chega de brincar de vida, venha comigo agora a coisa é real. ’’ Por mais que saibamos que a morte nos ronda, não a aceitamos sempre que ela nos atinge.
Meu primeiro encontro com ela foi aos 17 anos, quando perdi minha avó materna e embora eu sempre soubesse que um dia eu passaria por esse trajeto na vida eu sofri muito durante meses. Fiquei traumatizado não conseguia dormir, fechava os olhos e tinha a sensação de estar vivendo toda aquela etapa triste novamente. Não podia escutar a palavra morte que sentia um frio na espinha. Não tinha medo de morrer, mas de perder meus entes queridos, por que quando passamos por uma experiência dessas, temos a idéia de que morte é sinônimo de nunca mais.
Talvez nossa apatia em relação à morte nos faça pensar assim, todavia quando se aprende a morrer aprende-se a viver. O que eu quero dizer é que a maioria das pessoas não vivem o tempo vivido, apenas o transcorrido e quando a morte bate na porta elas se dão conta de como a vida é boa e precisa ser vivida intensamente e que morrer não é ser deletado. Aquele que aparentemente nos deixou está preservado no casulo de seu novo mistério, sem mais risco, doença ou tormentos. O que cabe a nós é valorizarmos menos o dinheiro, o sucesso, a beleza e sermos mais abertos à vida, aos outros e a nós mesmos. Quando agirmos assim estaremos aprendendo a viver