Quem sou eu

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Licenciado em Letras - Língua Inglesa e Língua Portuguesa. Tem especialização em Língua Portuguesa - Produtor e Revisor de Textos. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa do Ensino Fundamental e Médio. Também leciona numa Escola de Idiomas. É fascinado pela busca constante de conhecimento nas áreas de Literatura, Metodologia do Ensino de Línguas, Filosofia, Antropologia, História da Arte, etc. Em suma, tudo o que possa de uma forma ou de outra, desenvolver o intelecto humano e promover o pensar de forma crítica e eficiente. A arte de escrever faz parte da minha alma, do meu ser. Se não escrevo sinto-me sem chão. Vejo na escrita uma forma de compreender a mim mesmo e fugir da realidade que às vezes é tão monótona. ''Tudo vale a pena quando a alma não é pequena'' (Fernando Pessoa)

sábado, 30 de agosto de 2008

TUDO ESTÁ CERTO


A vida não é feita apenas de coisas boas e belas, há também momentos toruosos, negros, solitários, tristes. Porém é em meio às adversidades, que aprendemos o quanto a vida tem valor e precisa ser aproveitada.

É nos momentos de escuridão que nos damos conta de como o sol é bom e necessário. Somente a dor pode nos tornar completamente maduros, pois não seríamos o que somos se não houvéssemos sofrido a dor da perda de um grande amor, de uma pessoa querida ou até mesmo ter sentido a deisilusão de ter chegado ao fim do túnel.

Todavia somos mais fortes do que imaginamos ser. O pai criador jamais nos deixa desamparado e no fim sempre há uma solução e ao olharmos para as tirstezas e decepcões veremos que tudo estava certo e que nem tudo é tempestade, mas ensinamentos para o progresso da alma.

ESTATUTO DO HOMEM


Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-
feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.


Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.


Artigo IV Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu. Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino.


Artigo V Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.


Artigo VI Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora. Artigo VII Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.


Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.


Artigo IX Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura. Artigo X Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco.


Artigo XI Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.


Artigo XII Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.


Artigo XIII Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.
Artigo Final. Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.
(THIAGO DE MELO)