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Licenciado em Letras - Língua Inglesa e Língua Portuguesa. Tem especialização em Língua Portuguesa - Produtor e Revisor de Textos. Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa do Ensino Fundamental e Médio. Também leciona numa Escola de Idiomas. É fascinado pela busca constante de conhecimento nas áreas de Literatura, Metodologia do Ensino de Línguas, Filosofia, Antropologia, História da Arte, etc. Em suma, tudo o que possa de uma forma ou de outra, desenvolver o intelecto humano e promover o pensar de forma crítica e eficiente. A arte de escrever faz parte da minha alma, do meu ser. Se não escrevo sinto-me sem chão. Vejo na escrita uma forma de compreender a mim mesmo e fugir da realidade que às vezes é tão monótona. ''Tudo vale a pena quando a alma não é pequena'' (Fernando Pessoa)

sábado, 20 de setembro de 2008

A CIGARRA E A FORMIGA



Nos meses de outubro a março, a cigarra Janaína passou o tempo todo cantando, viajando, namorando, sem ao menos se preocupar com o tenebroso inverno que estava por vir. Todavia a esforçada formiga Graziela trabalhou duro cada dia do verão para juntar alimentos para o inverno. A irônica cigarra dizia para a formiga.
__ Bem capaz, que eu uma cigarra lindíssima, vou perder o verão para juntar alimentos para o inverno. Quando chegar à hora, decerto eu encontre algum tolo que tenha juntado comida o suficiente para me ceder. Quem tem amigos, minha cara tem tudo. A formiga ferida com as palavras da cigarra, falou para si mesma: então você verá, o inverno se aproxima.
Os meses se passaram e a cigarra continuou a gozar dos prazeres veraneios fazendo tudo o que tinha direito. Quando chegou o inverno, um frio tenebroso, a cigarra sem nada para sobreviver falou:
__ Por que esquentar a cabeça? Com certeza irei até a casa da formiga Graziela e ela me cederá um monte de alimentos sem ao menos eu precisar fazer um esforço. Coitada da cigarra estava muito enganada.
Ao chegar à casa da formiga, crente da amizade entre as duas teve uma grande decepção.
__ O quê? Você aqui? Me pedindo comida? Só pode estar é louca. Saia já daqui e vire-se a procura de algo que possa fazê-la sobreviver.
A cigarra desconsolada e arrependida saiu estrada afora sem saber o que fazer da vida.

Moral: Nunca desdenhe de uma pessoa, pois um dia você poderá precisar dela.

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